Provavelmente você já viu alguma matéria na TV falando sobre o quanto os brasileiros amam redes sociais. Talvez você até seja uma dessas pessoas que passam um tempão olhando posts, fotos e vídeos.
Então, saiba que os números provam que realmente é assim!
Com uma média diária de 3h34 online em redes sociais, o Brasil ficou em segundo no ranking de tempo gasto nesse tipo de site, perdendo somente para Filipinas.
E a tendência é que isso continue crescendo: no último ano, por exemplo, foram 10 milhões de novos usuários brasileiros em redes sociais, um aumento de 8% em relação ao período anterior. Os números são do relatório Digital in 2019, do site We Are Social.
Antes de conhecer as redes sociais mais usadas pelos brasileiros, confira o ranking das 20 redes sociais com mais usuários no mundo:
Rede social
Usuários ativos *em milhões
1. Facebook
2,271
2. YouTube
1,900
3. WhatsApp
1,500
4. Facebook Messenger
1,300
5. WBXIN/WeChat
1,083
6. Instagram
1,000
7. QQ
803
8. QZone
531
9. DOUYIN/TikTok
500
10. Sina Weibo
446
11. Reddit
330
12. Twitter
326
13. Douban
320
14. LinkedIn
303
15. Baidu Tieba
300
16. Skype
300
17. Snapchat
287
18. Viber
260
19. Pinterest
250
20. Line
194
E agora, vamos falar sobre as redes sociais preferidas dos brasileiros.
As 10 redes sociais mais usadas no Brasil
No Marketing Digital, redes sociais são canais importantes para atingir seu público-alvo. E, para identificar em quais sua audiência está e fazer bom uso delas, é interessante conhecer as mais populares, que têm maior número de usuários.
Por incrível que pareça, o YouTube passou o Facebook e, em 2019, tornou-se a rede social mais utilizada pelos brasileiros. Mais especificamente, 95% dos internautas tupiniquins estão presentes na plataforma.
Para você ter uma ideia, o canal brasileiro KondZillaé o quarto maior do mundo com, no dia de hoje, 54,9 milhões de inscritos!
O YouTube é a principal rede social de vídeos online da atualidade, com mais de 1 bilhão de usuários ativos e mais de 1 bilhão de horas de vídeos visualizados diariamente.
Como o formato do vídeo para distribuição de conteúdo está cada vez mais consolidado, vale investir na rede social como forma de distribuir esse conteúdo.
2. Facebook
O Facebook pode ter perdido o seu posto supremo no Brasil, porém, ainda figura com louvor na segunda posição das redes sociais mais utilizadas por nós. E, claro, segue sendo a mais utilizada pela população mundial: com mais de 2,2 bilhões de contas ativas – sendo 130 milhões delas brasileiras.
Isso coloca o Brasil como terceiro principal usuário da rede social, junto com a Indonésia, atrás somente de Índia e Estados Unidos.
O Facebook é uma rede social versátil e abrangente, que reúne muitas funcionalidades no mesmo lugar. Serve tanto para gerar negócios quanto para conhecer pessoas, relacionar-se com amigos e família, informar-se, dentre outros.
É por isso que, para empresas que investem em Inbound Marketing, é praticamente impossível não estar no Facebook.
Materiais gratuitos para saber mais sobre como utilizar o Facebook em sua estratégia:
3. WhatsApp
O WhatsApp é a rede social de mensagens instantâneas mais popular entre os brasileiros: praticamente todas as pessoas que têm um smartphone também o têm instalado. Por aqui, aliás, o aplicativo ganhou até o “carinhoso” apelido de zap zap.
Para muitos brasileiros, o WhatsApp é “a internet”. Algumas operadoras permitem o uso ilimitado do aplicativo, sem debitar do consumo do pacote de dados. Por isso, muita gente se informa através dele. Foi calculado que 89% dos internautas brasileiros estão no WhatsApp.
O app esteve no centro de muitos debates nas eleições de 2018, já que é muito usado para compartilhamento de informações em conversas pessoais ou em grupos. Essa característica, aliás, é o que faz com o “zap” seja considerado uma rede social.
Ele também pode ser muito útil para o seu negócio:
4. Instagram
O Instagram foi uma das primeiras redes sociais exclusivas para acesso por meio do celular. E, embora hoje seja possível visualizar publicações no desktop, seu formato continua sendo voltado para dispositivos móveis.
O Instagram já mudou bastante desde 2012, quando foi comprado pelo Facebook – que pagou 1 bilhão de dólares pela transação! Hoje é possível postar fotos com proporções diferentes, além de outros formatos, como vídeos, Stories e mais.
Os Stories, aliás, são os principais pontos de inovação do aplicativo. Já são diversos formatos de post por ali, como perguntas, enquetes, vídeos em sequência e o uso de GIFs. Saiba mais sobre os Stories no post Instagram Stories: tudo sobre o formato perfeito para empresas.
Em 2018, foi lançado o IGTV. E em 2019 o Instagram Cenas, uma espécie de imitação do TikTok: o usuário pode produzir vídeos de 15 segundos, adicionando música ou áudios retirados de outro clipezinho. Há ainda efeitos de corte, legendas e sobreposição para transições mais limpas – lembrando que esta é mais uma das funcionalidades que atuam dentro dos Stories.
Ter uma conta no Insta é uma oportunidade de divulgar seus conteúdos de forma visual, humanizar a marca – mostrando os bastidores, por exemplo -, e de atrair candidatos, caso esteja contratando.
5. Facebook Messenger
O Messenger é a ferramenta de mensagens instantâneas do Facebook. Foi incorporada ao Facebook em 2011 e separada da plataforma em 2016.
Com a “separação”, o download do aplicativo Messenger tornou-se obrigatório para usuários da rede social via smartphones, já que não é mais possível responder mensagens pelo aplicativo do Facebook.
Além de um app de mensagens, o Messenger também tem uma função Stories exclusiva. Para empresas, possui alguns recursos interessantes, como bots e respostas inteligentes.
6. Twitter
O Twitter atingiu seu auge em meados de 2009 e de lá para cá está em declínio, mas isso não quer dizer todos os públicos pararam de usar a rede social.
Hoje, a rede social é usada principalmente como segunda tela em que os usuários comentam e debatem o que estão assistindo na TV, postando comentários sobre noticiários, reality shows, jogos de futebol e outros programas.
Nos últimos anos, a rede social acabou voltando a fazer barulho por causa de seu uso por políticos, que divulgam informações em primeira mão por ali. Ainda assim, o Twitter pode ser fonte de Leads e vendas para o seu negócio.
7. LinkedIn
A maior rede social voltada para profissionais tem se tornado cada vez mais parecida com outros sites do mesmo tipo, como o Facebook.
A diferença é que o foco são contatos profissionais, ou seja: no lugar de amigos, temos conexões, e em vez de páginas, temos companhias. Outro grande diferencial são as comunidades, que reúnem interessados em algum tema, profissão ou mercado específicos.
É usado por muitas empresas para recrutamento de profissionais, para troca de experiências profissionais em comunidades e outras atividades relacionadas ao mundo corporativo.
8. Pinterest
O Pinterest é uma rede social de fotos que traz o conceito de “mural de referências”. Lá você cria pastas para guardar suas inspirações e também pode fazer upload de imagens assim como colocar links para URLs externas.
Os temas mais populares são:
Moda;
Maquiagem;
Casamento;
Gastronomia;
Arquitetura;
Faça você mesmo;
Gadgets;
Viagem e design.
Seu público é majoritariamente feminino em todo o mundo.
Em sua empresa, você não precisa criar pastas somente com conteúdo próprio. Selecione imagens que tenham a alma da sua marca, ajudem na construção dela e possam ser uma porta de entrada para o usuário chegar até você. É possível também criar pins patrocinados que aparecem com mais relevância no feed dos usuários.
9. Skype
O Skype nada mais é que uma versão renovada e mais tecnológica do famigerado MSN Messenger, lembra dele? Bom, talvez sim, talvez não. O fato é que possível realizar chamadas de vídeo e voz, gravar as chamadas, enviar mensagens pelo chat (em grupo ou 1-1) e também arquivos. Tudo de forma gratuita.
Contudo, o usuário também pode contratar mais opções de uso – de forma pré-paga ou por meio de uma assinatura – para realizar chamadas para telefones fixos e chamadas com vídeo em grupo ou até mesmo enviar SMS.
É possível, no caso, obter um número de telefone por meio próprio do Skype, seja ele local ou de outra região/país, e fazer ligações a taxas reduzidas.
Tudo isso torna o Skype uma ferramenta válida para o mundo corporativo, sendo muito utilizado por empresas de diversos nichos e tamanhos.
10. Snapchat
O Snapchat é um aplicativo de compartilhamento de fotos, vídeos e texto para mobile. Foi considerado o símbolo da pós-modernidade pela sua proposta de conteúdos efêmeros conhecidos como snaps, que desaparecem algumas horas após a publicação.
A rede lançou o conceito de “stories”, despertando o interesse de Mark Zuckerberg, CEO do Facebook, que diversas vezes tentou adquirir a empresa, mas não obteve sucesso. Assim, o CEO lançou a funcionalidade nas redes que já haviam sido absorvidas, criando os concorrentes Whatsapp Status, Facebook Stories e Instagram Stories.
Apesar de não ser uma rede social de nicho, tem um público bem específico, formado por jovens hiperconectados.
Pensando em usar o Snapchat para empresas, é possível criar filtros com imagens baseados em geolocalização, o que é uma ótima opção para engajar usuários em eventos, por exemplo.
Os stories do Instagram estão começando a aparecer para alguns usuários do Facebook, o que indica que é algo que passará a ser implementado para todas as pessoas que estão na plataforma. Isso faria parte dos planos da companhia de integrar todos os seus aplicativos de mensagem, algo que já foi confirmado por alguns executivos.
De acordo com o site Neowin, a primeira pessoa a relatar o novo recurso foi Audrey, fundadora do ec.wife. Ela recebeu uma notificação dizendo que os seus seguidores agora podem escolher ver stories do Instagram diretamente no Facebook.
Segundo a mensagem do aplicativo, isso aparece apenas para os seguidores do Instagram que têm suas contas ligadas com o Facebook. Isso significa que os seus amigos do Facebook que não o seguem no Instagram estarão impedidos de ver os stories em outras plataforma.
Mais tarde, o diretor de conteúdo do site The Next Web, Matt Navarra, confirmou que a rede social de Mark Zuckerberg está testando a nova opção de integração. Ele conversou com o gerente de comunicações do Facebook, Alexandru Voica, para trazer mais detalhes sobre a novidade.
“Sim, é real. Nós estamos testando um novo recurso que dá às pessoas a opção de ver stories do Instagram no Facebook, fazendo com que fique mais fácil ver momentos de pessoas com quem você se importa, independentemente do aplicativo que estejam usando. Para ver stories do Instagram no Facebook, as pessoas devem ter suas contas ligadas e optar por participar da experiência”. Alexandru Voica, gerente de comunicações do Facebook
No momento, para utilizar a funcionalidade, é preciso ter a sua conta do Facebook vinculada a uma conta do Instagram. Depois disso, é necessário optar manualmente para ter seus stories exibidos na outra rede social.
“O recurso respeita todas as configurações de privacidade existentes e as pessoas no Instagram podem escolher não ter seu story visível no Facebook. Isso é um teste limitado por enquanto, e vamos ouvir o feedback da nossa comunidade”. Alexandru Voica, gerente de comunicações do Facebook
O Facebook quer entender o impacto de suas redes sociais (Facebook e Instagram) nas eleições. Para isso, a empresa está realizando uma pesquisa com estratégias bem diferentes. Nos Estados Unidos, eles estão pagando para que usuários desativem suas contas nas redes antes da eleição presidencial marcada para novembro.
Elizabeth Dwoskin, repórter do The Washington Post, divulgou em sua conta no Twitter algumas imagens da abordagem do Facebook e os valores oferecidos: a pessoa pode manter o seu perfil desativado por uma semana ou mais (até seis semanas) e os valores para isso variam entre 10 e 20 dólares.
A inativação começa no final deste mês e, de acordo com o Facebook, após as eleições de novembro, o membro terá que responder um questionário.
“Qualquer pessoa que optar por participar — seja completando pesquisas ou desativando o Facebook ou Instagram por um período. Isso é bastante normal para este tipo de pesquisa”, disse Liz Bourgeous, porta-voz da companhia.
No dia 31 de agosto, a empresa de Mark Zuckerberg divulgou um comunicado no qual informava que iria iniciar uma pesquisa para analisar o impacto do Facebook e do Instagram na democracia.
“Estamos anunciando uma nova parceria de pesquisa para entender melhor o impacto do Facebook e Instagram nas principais atitudes e comportamentos políticos durante as eleições dos EUA em 2020”, diz o comunicado.
“Precisamos de pesquisas mais objetivas, imparciais e empiricamente fundamentadas. Precisamos entender melhor se a mídia social nos torna mais polarizados como sociedade ou se reflete amplamente as divisões que já existem”.
A gigante espera que entre 200 e 400 mil pessoas possam participar do estudo até as eleições deste ano. Ainda segundo o comunicado, o usuário poderá ser convidado a “participar de pesquisas”, “ver uma experiência diferente dos produtos da empresa”, entre outros. A companhia não deve divulgar os resultados do estudo.
SÃO PAULO – O Banco Central deve aprovar o WhatsApp Pay no Brasil, serviço que permitirá a realização de pagamentos por meio da rede social de mensagens, que pertence ao Facebook.
Segundo informações da Bloomberg, Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central, disse que o recurso “será aprovado” durante participação no fórum Bloomberg Emerging + Frontier, nesta quarta-feira (02).
O presidente do BC afirmou que, inicialmente, a autoridade considerou a proposta do Facebook grande demais para ser acelerada.
“Foi um arranjo grande, com mais de 100 milhões de pessoas, então poderia influenciar o mercado. Pedimos a eles que seguissem a trilha normal de autorização como qualquer outro acordo”, afirmou à agência de notícias. “A principal preocupação que tínhamos era se isso iria promover a competição e proteger os dados das pessoas”, completou.
De acordo com a Bloomberg, o Facebook estaria buscando a liberação da parceria com a MasterCard e a Cielo, mesmo enquanto o BC discute alternativas com outros participantes.
Campos Neto disse ainda que conversou com a Alphabet sobre como disponibilizar o Google Pay no Brasil e também com o CEO do Paypal, Daniel Schulman.
Questionado se o WeChat – rede social chinesa e aplicativo de pagamento da Tencent – também poderia tentar entrar no país, ele disse que mesmo que todas as empresas sejam bem-vindas, o BC vai olhar para a “fragmentação do mercado”, porque quando “há aglomerados independentes, eles não estão conectados e torna-se muito difícil para o Banco Central monitorar”.
O BC suspendeu o serviço que acabara de ser anunciado no fim de junho. Depois, no início de agosto, a entidade monetária divulgou uma nota liberando os testes, desde que não fossem executadas operações reais com usuários.
As bandeiras de cartões Visa e Mastercard já haviam pedido uma solicitação ao BC para atuar diretamente no app e têm prestado as informações solicitadas.
O InfoMoney entrou em contato com o Facebook. Em nota, a empresa afirmou que ainda não há previsão de liberação do serviço. “Apesar do diálogo constante com o BC, ainda não há previsão de liberação de pagamentos no WhatsApp”.
Contatada, a Cielo também informou que segue em “compasso de espera” e que não foi informada oficialmente sobre qualquer avanço no processo.
Como vai funcionar
No anúncio de lançamento do serviço, o Facebook havia informado que o recurso funcionaria, inicialmente, para clientes do Banco do Brasil, Nubank e da Sicredi que tivessem cartões das bandeiras Visa e Mastercard. O recurso funcionaria em parceria com a Cielo. Mas a rede social já tinha deixado claro que o modelo seria aberto e que novos parceiros poderiam surgir no futuro.
Se aprovado, o pagamento no WhatsApp será ativado pelo Facebook Pay. As transferências e pagamentos serão protegidos por várias camadas de segurança, como o PIN do Facebook Pay ou a biometria em dispositivos que possuem o recurso.
As transferências de pessoa para pessoa poderão ser feitas apenas com cartões de débito. Os usuários terão limite de R$ 1 mil por transação e 20 operações por dia, mas com um limite global de R$ 5 mil por mês.
Já o pagamento às empresas não terá limite de valor e poderá ser feito com cartões de débito e crédito, mas inicialmente o recurso também só estaria disponível para companhias que têm conta nas três instituições financeiras citadas acima.
Somente transações dentro do Brasil e em reais serão autorizadas e os consumidores serão isentos de taxas ao realizar transferências ou compras.
Ao vincular uma conta Cielo existente ou criar uma nova e habilitar o Facebook Pay, as pequenas e médias empresas que usam o aplicativo WhatsApp Business poderão solicitar e receber pagamentos ilimitados no crédito ou débito, oferecer reembolsos e obter suporte 24 horas por dia.
Os comerciantes pagam uma taxa fixa de 3,99% por transação. As taxas da Cielo variam entre 2,39% (débito) a 4,99% (crédito), segundo informações do site da adquirente.
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